─ A HISTÓRIA, ambientação

Com a intenção tão somente de descrever de informações que auxiliarão os membros na criação de seus personagens, fora criado este tópico. Este serve somente para lhes situar, dai surgiu o nome: ambientação.

Situado em um período da realidade desconhecido, a cidadela apresenta características que remetem desde a Idade Média ao Renascentismo (1300 à 1700), estando em uma era desconhecida e raramente citada, possuindo seu calendário próprio de acordo com fatos marcantes para si, diferentemente do restante do mundo mortal. Deve-se saber somente que a possibilidade de tecnologias atuais se quer serão viáveis na ilha, mas objetos como armas de épocas distintas das ditas, podem ser encontradas. Além de claro, instrumentos, por exemplo, os próprios pianos, vistos em espaços mais luxuosos da cidadela.

É importante ressaltar que existem datas marcantes, dividas em três épocas: a chegada dos primeiros heróis a ilha, o falhar destes em conjunção ao andar dos deuses pela Terra e óbvio, os tempos atuais.

O mundo jamais os perdoaria por aqueles que eram. Homens de força, viventes por eras nas mais magníficas das histórias, eternizados pelas bocas dos muitos que ali estavam por vir. O fim de suas vidas seria o começar dos ainda não-nascidos. Os primeiros heróis, homens e mulheres cuja estátuas se espalham pelo salão dourado de um prédio único. Eles foram aqueles aos quais negociaram, junto ao Olimpo, pela perduração do local. A escolha era singular, como a própria idealização: uma cidadela, cujo a morada em meio ao chamado "mar de monstros", protegeria os semi-imortais mediante as bençãos de seus pais, seus deuses. O primeiro conselho, uma ilha, um lar. A chamada Sophrosyne.

Pouco-a-pouco, cidadãos tomavam seu lugar de direito, alcançando um espaço dentro de seus respectivos locais. Uma divisão há tempos tinham seu início, qualificando os residentes em diferentes locais, nomeados estes de "distritos". Ambientes aos quais funcionavam basicamente de acordo com o principal fornecimento ali oferecido. As terras mais inférteis se tornaram o ambiente religioso e político, seguindo para o ambiente de fácil acesso ao mar, priorizando-se como um local para a entrada de produtos que seriam levados para o mais belo centro comercial. Ao andar, encontrariam-se as forças responsáveis pela proteção dos menos heroicos e para ao fim, os mais belos campos de cultivo. Cinco distritos, todos tomados por forças que se responsabilizariam a controlá-los, iniciando-os como se fossem propriamente reinos dos amados membros da Cúpula Dourada.

Não demorou muito para que más administrações fossem seguidas. O heroísmo era deixado de lado, o companheirismo destroçado por um leão. A era de escuridão tinha seu início desde os dois últimos invernos. Os Conselhos que se seguiram se negaram a dar ouvidos a filha de Héracles que um dia teve posse da Visão. Ela, somente ela, sabia o que estava por vir. A fome ainda poderia ser pouca durante todos esses anos, todavia o mal se quer se encontrava na seca ou mesmo na ganância crescente dos Senhores. A ilha tinha seus próprios nativos, devoradores imparáveis de homens, caberia aos desacostumados naturalizados semi-deuses sobreviver.

Os deuses haviam posto seus pés sobre a gélida pedra da terras em que seus filhos viviam, foram eles os defensores, pela primeira vez, interferindo como jamais haviam feito. A escuridão fora findada pelo brilhar ofuscante de sua grandeza. Somente assim, após anos das erguidas bandeiras em preto, a glória havia retornado a cidadela ao poderio dos novos Senhores. A Mão exercida em comunhão com a Visão, evitava qualquer julgamento errôneo. Um escolha tomada pela falta de ouvidos ao Oráculo do tempo. Vidas foram desperdiçadas graças ao orgulho de um homem e o mesmo jamais poderia se repetir.

Uma nova regência teve seu início. A harmonia reinava e o termo há muito criado, Fatal Hamartia, fora esquecido. A grande purificação se quer lhes eram tragédias e sim uma atração. Afinal, distinto deste momento e da velhice, o findar da vida era inexistente em exceção ao evento supramencionado. Tudo lhes era pacífico e deveria ser. O aparente mal que um dia ameaçara a calmaria, fora detido pelas mãos grandiosas dos deuses. A vida seguia monótona, sem intimidações ao silêncio; ao menos é o que o Conselho fazia parecer.