─ ENCICLOPÉDIA, os sátiros
Esses híbridos habitam os Bosques desde que permitidos pelos docentes. Sempre zelando pelo bem geral, agem como os recrutadores de possíveis heróis, crianças mais novas que nascem na cidadela, de modo a sempre os treinar.
Os sátiros costumam ser extremamente focados em suas tarefas, o que decai a probabilidade de fracasso. De qualquer forma, existem, sim, aqueles que não conseguem concluir resgates e acabam, dessa forma, morrendo.
Uma mescla entre bode e homem, os sátiros costumam apresentar o corpo peludo ─ o tórax e os braços mais limpos que as demais áreas ─ e a parte inferior substituída por duas robustas e felpudas pernas de bode ─ inclusive os pés, trocados por cascos ferrenhos. Quando iniciantes, não apresentam chifres, mas, conforme crescem, desenvolvem-nos acima da cabeça.
Cultuadores fixos de Pã, usam de sua ligação com o deus para praticar magias através das melodias que saem de sua flauta. Sempre muito leais aos seus protegidos e costumam ser simpáticos e amigáveis com os demais moradores da cidadela, mas tornam-se verdadeiramente brutos ao encontrarem-se sob ameaça.
Por mais que nenhum residente ofereça real ameaça às ninfas (duras punições são concebidas aos que as ferem), é-lhes permitido carregar uma arma para defesa própria. No entanto, a arma que cada uma utiliza varia de acordo com sua experiência (hierarquia), como especificado.
ii. Porrete de Madeira, mais resistente que seu antecessor, e também maior, possui a cabeça de um sátiro entalhada em seu topo. Bom para ataques.
iii. Bastão do mestre, entregue somente após ser detectada uma boa quantia de experiência, porque, além de ser uma arma, faz simbolia ao conhecimento do sátiro.
Como é de se esperar, essa raça também possui uma hierarquia. As divisões seguem abaixo.
ii. O aprendiz de mestre, seus chifres são maiores, passando ínfimos centímetros de seu cabelo. Já mais experientes com a magia de suas flautas, possuem chifres que já se sobressaltam de seu cabelo, ainda que em proporções reduzidas. Já consegue convocar tufões de arbustos medianos contra seus oponentes através de uma única ação. É capaz de entoar uma melodia que age sobre os animais com grande intensidade: além de poder aglomerá-los em uma única frota, consegue extinguir qualquer hostilidade que haja neles, acalmando-os e tornando-os pacíficos.
iii. O senhor das Flautas, extremamente habilidoso em suas magias, possui chifres grandes e ligeiramente retorcidos, além de um porte físico elevado e uma perícia nata com seu bastão. Pode convocar todos os espíritos das florestas e animais para que lutem ao seu favor, dispostos a morrer pelo sátiro que os convocou. Quaisquer raízes que brotem da grama crescem com elevada fluidez, conseguindo agarrar oponentes rapidamente. Entoa uma melodia especial que age sobre o sistema nervoso de quem a ouvir, confundindo seus sentidos e deixando-o desnorteado.
iv. Eternizado pela Natureza, no ápice de sua habilidade, manipula a grama através da flauta com total maestria. Pode, inclusive, evocar uma benção diária que revitaliza todas as suas energias através de uma melodia demorada. Além disso, consegue reproduzir o Grito de Pã, podendo balir tão fervorosamente que obriga todos os adversários em uma batalha a recuarem em completo êxtase. Esse dom, após utilizado, deixa o sátiro extremamente cansado, podendo fazê-lo até desacordar.
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