fatal hamartia
Estamos em 438, datado pós a estadia da luz
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HØCHSCHEIDT, Maëlys

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Mensagem por Maëlys Lœv. Høchscheidt Sáb Ago 06, 2016 7:20 pm

"Eis que surge uma nova heroína, aquela que se quer temeu enfrentar desafio de navegar pela caminho ao qual lhe trouxe à nós. Devo então, questionar-lhe o maior mistério: quem és o ser divino frente a mim?", ouço o homem dizer.

"Maravilhoso!"

Sua animação era um tanto quanto irritante mediante ao que havia respondido. "Peço tão somente que aguarde enquanto faço as minhas anotações. Novamente...", ele veio a continuar, retornando com uma pausa enquanto parecia relembrar tudo aquilo que eu havia dito.

"Maëlys Lœvhild Høchscheidt, nascida em Quinze de Setembro, tendo Dezoito anos, uma filha de Perséfone, especificamente, uma Cortesã, certo?", ele questionou. Havia repetido todas as informações dadas por mim. Aquilo era sério? Pude tão somente assentir, remetendo aos poucos fatos que me eram importantes no passado, fatos que remetiam a minha história, a quem eu realmente era.

Maëlys nunca poderia imaginar que as circunstâncias a levariam a caminhar de mãos dadas com a loucura. Inicialmente, conseguira suportar as consequências com punhos de ferro. Todavia, a cada batalha vencida, ela parecia perder parte de si mesma. 

Perdia quando via o padrasto a culpava através de palavras e gestos que o desaparecimento do pai e a morte da mãe da jovem era inteiramente e unicamente provocado pela mesma. Perdia ao notar que, por mais que tentasse voltar-se contra a maré de infortúnios, a mesma parecia forte demais para ela lutar sozinha. 
 
Assim, acabou transmutando sua personalidade sempre que sua perspicácia para com a morte fugia do controle. Não havia mais Maëlys. Havia um protótipo que moldava-se à loucura existente na alcunha que denominava sua raça. Quando os suas habilidades começaram a dançar para fora de seu corpo, tomando a realidade, ela passou a ser rotulada de bruxa, tomando o legado de sua mãe inconscientemente para si. Não obstante, passou a violentada por aquele que deveria proteger-lhe, ou puni-lá ainda mais.

A agressividade fora dando lugar à doença e, quando a garota percebera, os estupros continham um certo prazer, elevando-o para um grau mais doentio. No começo aquilo lhe perturbou, deixando-a com insônia e pesadelos, porém com o tempo ela descobriu que apreciava aquele prazer em forma de dor. Escondendo aquele segredo do padrasto, começou a usar o corpo em troca de dinheiro.
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HØCHSCHEIDT, Maëlys Empty Re: HØCHSCHEIDT, Maëlys

Mensagem por Calypso Sáb Ago 06, 2016 10:10 pm

A cidadela te espera, meu caro. Nós sabemos perfeitamente que tornar-se quem és, fora caminhada das mais difíceis que alguém poderia fazer. Justo deve ser que possa construir sua vida novamente, ainda que como uma puta de luxo. Sophrosyne é toda sua, heroína.


  • Aqueles nascidos da primeira dama do submundo, a mãe das flores e em partes, a representação da própria primavera;





  • Buscando mais do que qualquer um sua sobrevivência, ser discreta lhe é requisito. Sabendo disso, em sua posse encontra-se uma adaga elabora para seus dedos finos e delicados, rasgando a vida como quem parte uma romã ao meio. O material desse objeto é feito inteiramente de uma liga metálica dourada, misturando com clareza o bronze que é ressaltado em seu cabo, local onde é apresentado um pequeno rubi.


  • Protegida de tudo aquilo que poderia lhe fazer mal, um frasco com uma quantia atualmente indeterminável de veneno específico se encontra em seu poder. Há uma combinação de ervas que formam o líquido em especial, um preparo feito inteiramente por você, permitindo que possa sempre preencher com tal.

Calypso
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