— HABILIDADES, filhos da morte
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A personificação daquilo que é morto. És tu nascido do impulso instintivo e inconsciente que busca a morte. A destruição corre por suas veias de maneira avassaladora, conduzindo cada um de seus atos para a forma mais violenta do fim. O medo, o temor, a violência, todas intrínsecas ao seu ser. Companhia sempre lhe faltara. Há consigo uma necessidade de afastar o mundo ao seu redor. Não lhe há amor, não lhe há esperança. Aquilo que é vivo perece ao seu redor.
i. caminhar da morte, sua presença é um presságio daquilo que é mau. Estar ao seu lado jamais será uma boa escolha. Você triunfa, eles não. A aura do morte o rodeia, trazendo a desesperança. Consequentemente, cada passo torna-se um passo rumo ao fim. A destruição acompanha seu andar, acompanha seus atos, lhe acompanha onde quer que vá. Toda aquela perseverança que se fazia comum aos grandes guerreiros se apaga. És a morte, como seu pai. Então lembre-se. Você triunfa, eles não.
ii. dotados do voo, é sabido que o deus mantem em todas suas aparições seu magnífico par de asas negras, cobrindo-o como um manto. Quase como voar, apenas de não possuir tais fisicamente, a furtividade no andar e a flexibilidade de seus corpos permitem agir com facilidade, possibilitando que desvios e saltos possam ser executados com perfeição.
iii. fala traiçoeira, jamais venerado, sempre temido. A frase é uma realidade comumente vivenciada. A fala é um atributo poderoso aos que sabem a utilizar com maestria. Dotado de um calculismo imensurável, fantasiar mentiras é como adoçar a boca de uma criança. Sua lábia é incomparável, despreparando qualquer um mentalmente para uma batalha.
iv. ceifadores, como um dos principais símbolos, o pai dos Mortos sempre será visto em posse de uma foice. O mesmo lhe é comum. O tamanho jamais terá importância. Você busca a morte mesmo que jamais tenha percebido isso. Justo então deve ser que aquela ceifadora de vidas esteja em sua presente para demonstrar o quão hábil és quando em posse de uma.
v. o beijo, em algum momento da nossa existência seremos tocados rumo ao fim. O único dos beijos que jamais poderemos esquecer. O próprio senhor da Morte, como o ceifador que és, honra a cada um concedendo-lhe o último suspiro em meio ao maior dos seus medos. Este é o chamado "beijo da morte". Um toque e o desconhecido é alcançado. Esta condição não foge daquilo és. Seu beijo é como estar perdidamente aprisionado por um desejo inconsciente de deixar sua alma esvair do atual receptáculo. És a morte, semideus — ou pelo menos, o mais árduo anseio por ela.
Calypso
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