fatal hamartia
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SCHÖPFEIDER, Mikhail

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Mensagem por Mikhail Schöpfeider Sex Ago 12, 2016 7:33 pm

"Eis que surge um novo herói, aquele que sequer temeu enfrentar desafio de navegar pela caminho ao qual lhe trouxe à nós. Devo então, questionar-lhe o maior mistério: quem és o ser divino frente a mim?", ouço o homem dizer.

"Maravilhoso!"

Sua animação era um tanto quanto irritante mediante ao que havia respondido. "Peço tão somente que aguarde enquanto faço as minhas anotações. Novamente...", ele veio a continuar, retornando com uma pausa enquanto parecia relembrar tudo aquilo que eu havia dito.

"Mikhail Schöpfeider, nascido em dez de março, tendo dezessete anos anos, um filho de vênus, especificamente, um cortesão, certo?", ele questionou. Havia repetido todas as informações dadas por mim. Aquilo era sério? Pude tão somente assentir, remetendo aos poucos fatos que me eram importantes no passado, fatos que remetiam a minha história, a quem eu realmente era.

vênus nunca fora uma mulher vista com bons olhos. noir schöpfeider, um libertino tido como a escória de uma linhagem outrora opulenta, ao envolver-se com a deusa, acabou abarcando com o fato do surgimento de uma gravidez indesejada vinda da imortal, abarcando com o fato de tomar para si o posto de pai da cria que a mulher carregava no ventre. deram o nome de mikhail para a criança, que tomara para si a beleza sobrenatural da mãe e a ventura oscilante do pai, o que lhe rendia escapar de fatalidades consideradas, a priori, impossíveis de serem enfrentadas. mikhail não ficara muito tempo com os pais; a deusa sumira e noir passou a alegar que tal situação era insustentável. por fim, deixou seu filho sob a tutela de keckward, irmão do jovem, um semideus. todavia, ao contrário do que se esperava, o sentimento de proteção que deveria existir entre o parentela e o semideus transformou-se uma relação incestuosa, onde o mais velho afirmava que o loiro o seduzia, tal como um íncubos, para a realização do ato profano.

***

caso lhe perguntassem, mikhail não saberia responder sobre o porquê de ter feito aquilo. keckward era seu irmão, havia-o levado para a ailha afim de que pudessem ter uma vida melhor! não deveria tê-lo deixado se matar de uma forma tão trágica! oh, mas o loiro ainda conseguia lembrar-se do olhar que beirava entre a luxúria e enfermiço quando o maior, após findar uma nova sessão de estupro, deixou-se cair na cama, sonolento. ali, a prole de vênus percebera toda aquela situação havia atingindo seu apogeu. o sorriso repuxado nos lábios bem desenhados do jovem surgira, enquanto a expressão na face isenta de imperfeições exibia um semblante ausente de sentimentalismo. (...)

***

a última lembrança fora acompanhada de um sorriso terno, enquanto fugia para longe dali, rumo à tão almejada liberdade. o sorriso rapidamente transformou-se em um risada, aguda e cortante, ao passo que mikhail recordava-se do olhar assustado de seu tio, antes dele impulsionar seu próprio corpo contra o maior, exibindo o punhal que escondera sob um fundo falso, em uma das gavetas acopladas no pequeno móvel ao lado da cama. curiosamente, o ato dantesco fora feito sob o mesmo silêncio que ambos compartilhavam, antes de keckward, ainda sob o efeito do coito, ser imobilizado com seu próprio travesseiro e ter a garganta cortada antes que sua real força retornasse com a ação inusitada do sobrinho. Mikhail apenas saiu de cima do corpo após certificar-se de que o mesmo já jazia sem vida. Sabiamente, reorganizou os moveis do recinto para que a morte de keckward fosse categorizada como um suicídio. Não obstante, retirou todas as coisas que pudesse remeter-se a si, ocultando sua presença na casa. Seu próximo passo fora recomeçar no segundo distrito, utilizando de sua beleza para conseguir sobreviver à nova vida que escolhera.


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Mensagem por Calypso Dom Ago 14, 2016 3:21 am

A cidadela se mantém de braços abertos, meu caro. Nós sabemos perfeitamente sua árdua trajetória vivida na ilha. Justo deve ser que possa construir sua vida novamente em um novo. Como já sabe, Sophrosyne é toda sua, herói.


  • Aqueles nascidos da mãe do amor, vindo do mais puro e magnifico sinal de beleza, sinônimo de paixão e intensidade;





  • Na posse de um chicote completamente detalhado em cores rosadas e prateadas, tendo o cabo todo forjado em ouro, a franja é estritamente elástica, desenrolando-se por um âmbito maior que o normal. Pode ser usado também para amarrar alguém com rodopios de pulso enquanto empunhando.


  • Seu corpo é seu ganha pão. Os vários que o tocaram ou ao menos tiveram a oportunidade de o contemplar, permanecem estupefatos até o então momentos. Muitos foram os seus presentes. No entanto, somente um permanece consigo. Uma fina corrente de ouro segue da sua nuca até o meio do peitoral, mantendo em meio a este um pingente feito inteiramente de rubi. A pedra parece ter sido lapidada magicamente, mantendo em seu formato a mesma pomba que representa sua mãe.

Calypso
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