fatal hamartia
Estamos em 438, datado pós a estadia da luz
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KA'AHUMANU, Mahina

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Mensagem por Mahina Ka'ahumanu Qui Ago 11, 2016 1:56 am

"Eis que surge umx novx herói/heroína, aquelx que se quer temeu enfrentar desafio de navegar pela caminho ao qual lhe trouxe à nós. Devo então, questionar-lhe o maior mistério: quem és o ser divino frente a mim?", ouço o homem dizer.

"Maravilhoso!"

Sua animação era um tanto quanto irritante mediante ao que havia respondido. "Peço tão somente que aguarde enquanto faço as minhas anotações. Novamente...", ele veio a continuar, retornando com uma pausa enquanto parecia relembrar tudo aquilo que eu havia dito.

"Mahina Keamuka Kaleikini Ka'ahumanu, nascidx em treze de março, tendo dezessete anos, uma filha de Apolo, especificamente, um Bardo (atração de taverna), certo?", ele questionou. Havia repetido todas as informações dadas por mim. Aquilo era sério? Pude tão somente assentir, remetendo aos poucos fatos que me eram importantes no passado, fatos que remetiam a minha história, a quem eu realmente era.

O Deus Mar, Tangaroa, estava irritado e as grandes ondas se formaram nas costas de Honolulu, o céu rugiu com seu grito e a tempestade engoliu as embarcações que ousavam estar em seus domínios naquele dia. Hine-Tei-Wauin, a Deusa da Morte, embalou as almas que foram levadas pelo mar e deu de ombros ao sofrimento das famílias, mas entre tantos destroços e vidas encerradas a deusa esqueceu-se de uma, uma pequena alma que havia acabado de chegar a Terra. Rangi, o pai céu, apiedou-se da criança e a levou em segurança até a praia, para sua família. Seu irmão a chamou de Mahina Keamuka, a Deusa Nascida do Mar.

...Uma forma bonita de dizer que Mahina nasceu em meio à um naufrágio, no qual sua mãe morreu, e ela por um milagre chegou em segurança à costa. Nascida em Honolulu, Havaí, a garota passou sua vida inteira no mar, sob o Sol e chuva. Não, não é um exagero, irmã de Kameahookohoia ou simplesmente Kahoo, um renomado biólogo marinho, passou boa parte de sua infância acompanhando o meio-irmão em suas viagens internacionais- como seu trabalho exigia que passa se um bom tempo no mar, possuíam um pequeno iate onde moravam parte do tempo, a pequena casa de pintura já gasta se encontrava na área menos nobre da capital. Ka’ahumanu teve certamente uma infância diferente, entre ajudar K. a catalogar as espécies marinhas e aprender a cantar, seu relacionamento com outras crianças as vezes era prejudicado, afinal nem sempre ela sabia comunicar-se em cingâles ou em turco - mas havia todo seu carisma para recompensar a habilidade linguística.

Amante de tudo o que é belo, foi assim que denominou-se aos doze anos, livre das amarras convencionais e tabus a garota passou a desenvolver sua natureza artística. Seu primeiro trabalho foi pintar a pequena casa onde morava, as cores fortes e vibrantes acabaram por se tornar um alvo dos turistas para as fotos. Logo haveria de descobrir que seu talento para a música e a dança seriam sua única e primeira paixão, ela tinha essa facilidade em transmitir tudo o que sentia, expressando-se de forma tão verdadeira que o silêncio sempre comum em suas apresentações. Mahina era uma musa.

Algo mudou logo que completou dezesseis anos e não foram os hormônios. Era uma angústia que começara pequenininha, toda vez que observava o nascer do Sol, mas que ao longo  de um ano cresceu e tomou conta de amago. Uma urgência de buscar seu caminho, de deixar tudo para trás. Um sonho foi o ponta-pé final: era uma ilha repleta de Sol o que buscava.

A ilha era Sophrosyne, descobriu logo que chegou num barco pesqueiro, era um lugar para os nascidos dos deuses e aqueles cuja vida tinham algo de divino. Os deuses eram reais. Sua angústia enfim terminara e sua jornada tinha finalmente começado. O Distrito Três foi para onde rumou, uma vez que não era hábil com espadas ou lanças, nem capaz de ser pescadora devido ao seu voto- foi nas ruas onde começou, com sua voz delicada e movimentos hipnóticos.

Atualmente é um dos bardos mais requisitados, seja por sua voz ou dança, ou ainda, por sua beleza pueril é comum encontra-la nas tabernas e vez ou outra no bordel do três. Declinou todo convite de tornar-se cortesã, embora ainda haja um esforço de um dono de uma taberna  mal-cheirosa em arrebatar a garota. Ganhou de presente de um de seus admirados uma arma e uma rosa, para se proteger, disse ele, e a rosa para lembrar-lhe que toda rosa pode tirar o sangue.

Desde pequena seu irmão insistia em contar a história dos deuses e da garota nascida do mar. Atualmente ela compreende seu curioso nascimento teve sim a participação dos deuses, não os havaianos como Kahoo dizia, mas outros cuja existência é verídica.

Mahina Keamuka não é filha do Mar.
Mahina é filha do Sol e das Artes.

Mahina Ka'ahumanu
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Mensagem por Calypso Dom Ago 14, 2016 3:24 am

Membro já notificado, aguardando edição.
Calypso
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Mensagem por Calypso Sex Ago 26, 2016 12:08 am

Devido a demora na atualização, sua ficha fora movida para a lixeira.
Calypso
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