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Estamos em 438, datado pós a estadia da luz
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GAUTHIER, Artie

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Mensagem por Zhane Feuerbach Dom Ago 07, 2016 10:51 pm

"Eis que surge um novo herói, aquele que se quer temeu enfrentar desafio de navegar pela caminho ao qual lhe trouxe à nós. Devo então, questionar-lhe o maior mistério: quem és o ser divino frente a mim?", ouço o homem dizer.

"Maravilhoso!"

Sua animação era um tanto quanto irritante mediante ao que havia respondido. "Peço tão somente que aguarde enquanto faço as minhas anotações. Novamente...", ele veio a continuar, retornando com uma pausa enquanto parecia relembrar tudo aquilo que eu havia dito.

"ARTHUR GAUTHIER, nascido em vinte e quatro de junho, tendo VINTE E UM anos, um filho de baco, especificamente, um primeira espada, certo?", ele questionou. Havia repetido todas as informações dadas por mim. Aquilo era sério? Pude tão somente assentir, remetendo aos poucos fatos que me eram importantes no passado, fatos que remetiam a minha história, a quem eu realmente era.

"Vocês não vão me entregar pra esse desconhecido. Eu posso me cuidar muito bem sozinho!"

O problemático Arthur sempre fora um menino de língua solta e muito vigor para alguém tão pequeno e tão magricela. Ele se chacoalha enquanto é entregado para ficar aos cuidados de Twan, que na época era um semideus e um simples comerciante; um filho de Deméter muito cuidadoso com a própria produção de cereais e um mestre muito bom no que faz. O menino de dez anos que havia acabado de chegar à ilha foi pego fazendo confusão na rua, e foi visto pelos moradores que ele não devia ficar sozinho e descuidado.

"Me solta! Ele quebrou minha espada de madeira e agora eu vou quebrar o braço dele!"

Dante tirou o menino de treze anos de cima do outro moleque, que estava com o rosto arranhado enquanto Arthur, que atacara o que ainda se encontrava no chão, tinha sangue nos lábios. Sempre brigão, o calmo Dante revirava os olhos enquanto o moleque pelo qual estava responsável se debatia para voltar a agredir o outro menino. Apesar de magro, ela consideravelmente forte e muito persistente, além de ser vingativo e ter uma mente malignamente caótica quando se trata vingança. Foi então que Dante concluiu que sua raiva deveria ser canalizada em outras coisas, como trabalho braçal e treinamento.

"Você é espadachim e é filho de quem? Pela cara de idiota, só deve ser filho do deus dos fracassados."

Como se não bastasse em seu distrito, Artie consegue arranjar confusão com um grupo divergente do seu nos treinos disponibilizados para todos os escudeiros. Os outros meninos precisam segurar o genioso filho de Júpiter com quem Arthur se meteu. Enquanto o grupo do filho de Dionísio ria das piadas absurdas do moleque. Com quinze anos, Arthur conseguia destaque por ser habilidoso, ágil e muito inteligente, além de possuir uma índole malandra natural que usa ao deixar os oponentes mais desacreditados de si, convencidos de que uma luta com o jovem era uma causa perdida. Era algo que carregava consigo por ter fugido de uma criação abusiva e ter passado dois anos nas ruas antes de achar o seu caminho para a ilha. Era natural e um talento que ninguém podia tirar dele. Considerava-se um herói desde pequeno, e ele sempre sentiu-se indestrutível, como se nada pudesse tirar sua vida.

"Ser filho do rei não te torna o dono do Olimpo. É bom se preparar e me assistir se tornar um homem que você jamais será."

A arrogância alheia não agradava o jovem Arthur, que apesar de possuir seu próprio ego, não carregava a prepotência mesquinha do outro garoto; o mesmo filho de Júpiter com quem sempre brigara. Aos dezessete anos, Artie faz uma jura silenciosa enquanto encara o rapaz com desprezo e seu ar debochado. Iria superar o imbecil à sua frente. Não estava fora de controle como um dia já esteve em função da sua eterna defensiva. E tinha uma meta que ainda queria avançar, apesar de ser algo que ainda estivesse longe; afinal nem ao menos ainda era guerreiro.

"Eu vim agradecer ao mestre que me ensinou a ser o homem que eu sou hoje."

Arthur diz para o homem que já tem seus quarenta e nove anos. O jovem de dezenove curvado a sua frente, que antes tinha um característico ar caótico explosivo, agora posiciona a velha espada leve de Twan no chão e ajoelha-se fronte ao mestre que ajudou a construir seu caráter e o motivou a crescer. Emocionado, o tutor de Artie presta suas bênçãos ao herói que começou como um menino arruaceiro e que acabou em seu devido lugar como guerreiro.

"Ela é linda e luta como uma garotinha. E essa garotinha vale mais que vinte guerreiros como nós."

Diz Arthur, que repreende um guerreiro novo que se mostrou indignado com a mor genuína, que era "linda, porém uma garotinha". O guerreiro novo debocha de Arthur, atualmente seguindo ordens diretas da jovem. Apesar de responsável e maduro, Artie ainda é debochado e o seu lado caótico se manifesta a partir de seu estilo de luta impecável.
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Mensagem por Calypso Ter Ago 09, 2016 11:33 pm

A cidadela te espera, meu caro. Nós sabemos perfeitamente sobre sua jornada até a ilha. O homem que és lhe torna singular. Sua estadia deve lhe permitir o descanso. Portanto, justo deve ser que possa construir sua vida novamente. Sophrosyne é toda sua, herói.


  • Aqueles nascidos do senhor dos vinhos, o deus consagrado pelos seus eventos e a infinita quantidade de bebida;





  • Dotado de habilidades que lhe trouxeram a exercer tal cargo, uma presente lhe fora concedido. A primeira das espadas. Forjada pelo próprio Syrax, o grande ferreiro, seu objeto ainda que mantendo as características de uma espada alongada, exibe claramente fator controversos ao comum. Com uma leveza infinita, a lâmina pode ser erguida com facilidade pela sua pessoa, assemelhando-se ao peso próximo de um bastão de madeira. O objeto pode ser usado somente pela Primeira Espada. Dessa forma, somente o seu uso é admitido. Eis que a Excalibur se mantém em suas mãos.


  • Como companheiras de batalhas, um par de machadinhas lhe foi herdado. Vossas lâminas têm como matéria-prima o ouro, contudo, foram banhadas no bronze celestial para se tornarem letais a criaturas mitológicas. Seus cabos são revestidos por couro enegrecido, com seu ornamento em rubi e citrino. Estendendo-se a extremidade das lâminas há um antigo provérbio cravado em latim em prata que se completa com a junção de ambas.

Calypso
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